Novo livro de crônicas de Luis Cosme Pinto revela o olhar de um caminhante atento, que encontra nas dobras da cidade histórias que não acabam onde parecem terminar.
Com faro aguçado de repórter e ouvido atento ao humano comum, Luis Cosme Pinto entrega em Acabou, mas continua um conjunto de crônicas em que o olhar perspicaz se alia a uma prosa afetuosa, espirituosa e de rara empatia. Herdeiro da tradição de cronistas que caminham pela cidade mais para escutar do que para anunciar, Cosme não se ocupa de grandes feitos, mas das curvas tortas e deliciosamente imprevisíveis do cotidiano.
Neste novo livro, cada esquina, literal ou metafórica, é pretexto para um relato que começa com humor, tropeça numa lembrança e termina, como a cidade, pedindo fôlego para mais.
É assim, por exemplo, que um simples erro de rota entre duas ruas de nomes indígenas em São Paulo rende uma crônica saborosa, repleta de imagens inesperadas e comentários certeiros sobre a vida urbana.
“Acabou, mas continua”, diz o carteiro diante do escadão que interrompe a rua e, com isso, entrega também a chave da escrita de Cosme: uma literatura de persistência e espanto, que celebra o que segue, mesmo quando parece ter terminado. Aos 63 anos, o autor confirma seu lugar entre os grandes cronistas do país, escrevendo com frescor, generosidade e uma curiosidade que, felizmente, não se esgota.
Com faro aguçado de repórter e ouvido atento ao humano comum, Luis Cosme Pinto entrega em Acabou, mas continua um conjunto de crônicas em que o olhar perspicaz se alia a uma prosa afetuosa, espirituosa e de rara empatia. Herdeiro da tradição de cronistas que caminham pela cidade mais para escutar do que para anunciar, Cosme não se ocupa de grandes feitos, mas das curvas tortas e deliciosamente imprevisíveis do cotidiano.
Neste novo livro, cada esquina, literal ou metafórica, é pretexto para um relato que começa com humor, tropeça numa lembrança e termina, como a cidade, pedindo fôlego para mais.
É assim, por exemplo, que um simples erro de rota entre duas ruas de nomes indígenas em São Paulo rende uma crônica saborosa, repleta de imagens inesperadas e comentários certeiros sobre a vida urbana.
“Acabou, mas continua”, diz o carteiro diante do escadão que interrompe a rua e, com isso, entrega também a chave da escrita de Cosme: uma literatura de persistência e espanto, que celebra o que segue, mesmo quando parece ter terminado. Aos 63 anos, o autor confirma seu lugar entre os grandes cronistas do país, escrevendo com frescor, generosidade e uma curiosidade que, felizmente, não se esgota.
¶ Cuxiponés ou Capepuxis? Confundi outra com uma e em vez de chegar à Vila Anglo, onde a primeira serpenteia, fui parar no Alto de Pinheiros, território da segunda, de muros altos e calçadas planas.¶Entregador, atleta ou pedestre curioso... quem anda em São Paulo sabe que as ruas são confiáveis até a próxima esquina.¶A Alves Guimarães e sua vizinha, Cristiano Viana, em Pinheiros, terminam num escadão. É pau. É pedra. É o fim do caminho. A gente se assusta. ¶— Como pode se o número que procuro ainda não apareceu? “A resposta do carteiro é simples: “Acabou, mas continua. A numeração segue ali na frente, basta subir a escadaria ou contornar o paredão. Respira fundo.”
Luis Cosme Pinto é jornalista e escritor. Trabalhou nas principais emissoras de TV do país e é autor dos livros de crônicas "Ponte Aérea"; e "Birinaites, Catiripapos e Borogodó", que foi semifinalista do prêmio Jabuti 2024. É carioca de Vila Isabel e, aos 63 anos, busca em suas caminhadas pela cidade histórias de pessoas anônimas e cenas do dia a dia, tornando-as matéria-prima de suas crônicas.
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