Romance de estreia de Jorge Verlindo investiga as estruturas invisíveis que moldam o comportamento humano e as relações sociais.
O que fazemos é fruto de nossas escolhas ou somos peças de jogos invisíveis?
Partindo desta pergunta, o romance Jogos marcados no corpo de Deus investiga, sob uma lente psicológica e filosófica, as condições a que estamos todos submetidos sem nos darmos conta. Da convenção de se respeitar um pedestre à forma como se declaram as guerras. Dos acordos do casamento às dinâmicas de abusos físicos e psicológicos. Dos pactos que tornam um ser humano digno ao sentimento de absoluta alienação e não pertencimento. Essas relações são vistas como jogos que jogamos sem perceber – jogos silenciosos, mas poderosos, que moldam identidades, criam traumas e ditam destinos.
A narrativa, concebida como um quarteto musical em que cada personagem é um instrumento, arranja as relações de modo que o caminho de uma influencia diretamente a percepção e o desfecho das outras. Nesse emaranhado de vozes, desponta a consciência – e é por meio dela que Maria, uma mulher preta de origem pobre, com um segredo doloroso, decide mudar as regras.
Ao reconfigurar seu papel nesse jogo invisível, ela inicia uma reação em cadeia que atravessa temas urgentes e sensíveis da contemporaneidade como violência sexual, racismo, trauma e saúde mental.
O que fazemos é fruto de nossas escolhas ou somos peças de jogos invisíveis?
Partindo desta pergunta, o romance Jogos marcados no corpo de Deus investiga, sob uma lente psicológica e filosófica, as condições a que estamos todos submetidos sem nos darmos conta. Da convenção de se respeitar um pedestre à forma como se declaram as guerras. Dos acordos do casamento às dinâmicas de abusos físicos e psicológicos. Dos pactos que tornam um ser humano digno ao sentimento de absoluta alienação e não pertencimento. Essas relações são vistas como jogos que jogamos sem perceber – jogos silenciosos, mas poderosos, que moldam identidades, criam traumas e ditam destinos.
A narrativa, concebida como um quarteto musical em que cada personagem é um instrumento, arranja as relações de modo que o caminho de uma influencia diretamente a percepção e o desfecho das outras. Nesse emaranhado de vozes, desponta a consciência – e é por meio dela que Maria, uma mulher preta de origem pobre, com um segredo doloroso, decide mudar as regras.
Ao reconfigurar seu papel nesse jogo invisível, ela inicia uma reação em cadeia que atravessa temas urgentes e sensíveis da contemporaneidade como violência sexual, racismo, trauma e saúde mental.
¶ Eis o impasse de Maria: as regras são componentes da experiência humana. Elas são o veículo de muitas experiências que vivemos, são a matéria atômica de Deus. Maria pensa em Deus. Não é religiosa, sua mãe sempre foi. O vulto de Deus fez parte de todos os dias da sua juventude, sem uma função clara. Maria tenta ver a cara Dele, dar-Lhe um rosto. Não, não aquele Deus bonachão de barba e camisola. Nem aquele Deus mesquinho, volátil, sádico, viciado em inventar e punir desvios humanos.
Jorge Verlindo nasceu em Campo Grande, em 1984, mas cresceu em Brasília. Foi selecionado para a coletânea Cidades Obscuras (2024), com o conto “Tudo mais limpo”, e para a antologia Palavra Ferida (2025), com o conto “Receita de sopa de cebola”. Publica crônicas e ensaios sobre arte e comportamento em seu Substack e análises de leitura em seu canal Ler o Mundo. Vive atualmente em São Paulo. Jogos marcados no corpo de Deus (Cachalote, 2025) é seu primeiro romance.
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