SOBRE ALALÁZÔ
Pedro Torreão, menção honrosa no Prêmio Maraã de 2019 com Pão Só, divide este alalázô em dois momentos. Fruto do corpo: garganta, língua, dente, garras; Alalázô é o ulular em brasileiro, quebra do corpo, sem perder o corpo outro.
Na orelha, Guilherme Gontijo Flores diz que “[…] o grito é sempre coisa que quebra::” E é essa quebra, continua o poeta, “acima de tudo: que emerge da poesia orgânica e bruta de Pedro Torreão“.
A primeira edição do livro é de 2022.
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CAPA
A capa foi encomenda pelo autor do livro para o artista plástico Marcvs em outubro de 2022 e também se chama ALALAZO.
As cores vibrantes e o estilo neo-expressionista do quadro conversam com a poesia dilacerante de Torreão, tanto na figura da garganta expelindo o grito quanto na gata – praticamente um apêndice ao rosto disforme da figura central -, fazendo as vezes de uma tatuagem animalesca.
ALALAZO foi composta em acrílico e bastão óleo sobre tela e tem as dimensões de 1 metro por 1 metro. A versão final do quadro se encontra no apartamento de Pedro Torreão, ao lado de uma pipa com a inscrição “Ferir o futuro é não parar de ferir o futuro“.
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SOBRE O AUTOR
Pedro Torreão é cientista social, mestre em sociologia e poeta. Nascido em Recife, reside em São Paulo – desde 2017 -, onde escreveu Pão Só, seu primeiro livro que recebeu menção honrosa no Prêmio Maraã de Poesia 2019. Tem poemas publicados pela Quatrocincoum, Aboio, Ruído Manifesto, entre outros. Pela Aboio, publicou Alalázô (Aboio, 2022)
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