Sobre aotubiografia
Uma autobiografia: de nós mesmos, dirigida ao tu que todos somos para um eu.
É assim que, em Aotubiografia, o leitor é convidado a desvendar, através das experiências cotidianas de uma vida como quase qualquer outra, o espaço, o além, o despertar e o adormecer, o ciúme, o amor, o isolamento, o corpo e muitas outras minúcias e gestos que lembram que todos somos um ser no mundo que não para de se escrever em cada suspiro, em cada soluço — seja de angústia ou espanto —, mas também quando simplesmente respira.
Para o poeta Cesare Rodrigues, que assina a orelha do livro, Jérôme Poloczek nos apresenta “um pensamento experimental, ora subversivo, ora inventivo, ora lírico, às vezes ingênuo, mas sempre procurando por alguma inversão da perspectiva”.
Um dos mais instigantes nomes das artes e da literatura belga contemporânea, Jérôme Poloczek estreia no Brasil com o magnético e inusitado Aotubiografia. Esta prosa tão precisa quanto delicada fez Jérôme ser considerado pela crítica como “minimalista da melhor cepa”.
Tradução do francês por Natan Schäfer, que assina a apresentação do livro.
Jérôme Poloczek
Jérôme Poloczek é um performer e escritor belga nascido em 1979. Aotubiografia (Aboio, 2024) é sua estreia no Brasil.
Trecho
Não resta dúvida quanto a ser um corpo, e por conta desse corpo, não resta dúvida quanto a estar aqui (…)
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