Doença, violência, espaço e imaginação – através destas palavras-chave a literatura brasileira, canônica e contemporânea, é neste livro analisada.

De Machado de Assis a Conceição Evaristo, de Clarice Lispector a Elvira Vigna, Cristhiano Aguiar propõe uma investigação sobre a relevância, hoje, da nossa literatura, a partir da indagação sobre como a ficção brasileira dialoga com nossa história, nossa cultura e nossa formação social.

¶ "Tanto oceano, tanta solidão" é o resultado de mais de uma década da minha caminhada como professor de literatura, pesquisador acadêmico e crítico literário. Neste sentido, meu livro é marcado por contradições. Sendo, como sou, um escritor, nunca conseguirei soar como um genuíno acadêmico. Por outro lado, amo tanto a universidade e o conhecimento nela produzido que marcas dessa vivência se fazem presentes no meu estilo de fazer crítica, não tenho dúvida.